A Rua era um Rio, Perfografia Edição #3_Guarulhos/SP |
Em 2015 o Coletivo Parabelo comemora 10 anos
de uma pesquisa continuada que intenta investigar possíveis relações entre
corpo, performance e cidade. Durante essa trajetória foi contemplado pelo Programa de Valorização
de Iniciativas Culturais – VAI nos anos de 2008 e 2009 e pelo prêmio Artes
Cênicas da Rua da FUNARTE em 2012. Efetuou diálogos artísticos com diversos
equipamentos de cultura da cidade, como CEUs, Casas de Cultura, Bibliotecas,
Centro Cultural da Juventude, Tendal da Lapa e participou de eventos como IV e
V Virada Cultural de São Paulo, Desenformance, Salão Sempre Livre, entre
outros.
Em 2009 realizou a performance Somos os que fomos desfeitos no que
éramos sem jamais chegar a ser o que quiséramos, com colaboração do artista
visual José Roberto Aguilar e moradores da região de Pirituba, na casa do
bandeirante Afonso Sardinha, dentro do Parque Estadual do Jaraguá, durante seis
noites consecutivas. Neste mesmo ano participou de eventos como Vilada
Cultural, na Vila Itororó; Exposição Vertigens Urbanas, na Galeria Olido;
Arraiá da Quilombaque, entre outros.
Em 2010, realizou o restaurante
performático Obrofagia com colaboração da body artista Priscilla Davanzo, no
Serralheria Cultural; além de realizar uma série de performances urbanas pela
cidade de São Paulo, como Eróticoelha na Santa Ifigênia; Animal Laborans, na
Praça da Sé; Negócio, em Perus e no Festa & Ideias, evento que ocorreu no
Teatro Coletivo; Peça Coração, no Largo São José do Belém, entre outras.
Participou também da Primeira Mostra Cultural da Escola do MST Florestan
Fernandes.
Em 2011, participou do Festival de Performance de Belo Horizonte,
com as performances Gentrificação e Amor S/A; participou também do Festival
Tubo de Ensaio, em Brasília e do Composições Políticas dentro do Festival Panorama,
no Rio de Janeiro, com a performance Homoliquidificador. Também realizou as
performances Cuidado! Escola, no evento Porto de Poéticas Teatrais, na EE Maria
José e Blabl(ação) na Jornada de Pesquisa 2011 do Programa de Pós Graduação do
Instituto de Artes da UNESP. Além de participar da Semana das Artes do Corpo da
PUC-SP, Mostra de Vídeo e Performance do Cine Galpão, Spectrum Som &
Performance no Teatro Cacilda Becker, XXI CONFAEB em São Luís do Maranhão,
entre outros. Ainda em 2011, compôs a mesa do Debate#4: Intervenção Urbana –
Coletivos e Transgressão, com Gavin Adams, a convite do coletivo Os Sáfaros na
FUNARTE/SP. Neste mesmo ano, o Coletivo Parabelo concebeu o projeto Perfografia
que ocorreu, em sua primeira edição, no bairro do Belém, Zona Leste de São
Paulo, na qual foram realizadas performances como Gentrificação e Narrativas
Públicas. A segunda edição de Perfografia ocorreu durante a Mostra Beiçola,
organizada pelo grupo teatral Humbalada, no Grajaú, Zona Sul da cidade, na qual
foram realizadas performances como Mátria e Catadora de Histórias. O
Perfografia#3 ocorreu na Grande São Paulo (Vila Galvão/Guarulhos), nesta edição
foram realizadas performances como A Rua era um Rio e Desnúpcias.
No início de
2012, o coletivo realizou o Perfografia#4 em Perus, Zona Norte da metrópole, em
parceria com a Comunidade Cultural Quilombaque, no qual foram concebidas
performances como Afectivista e Chão Cama da Cidade. Perfografia#5 foi
realizado a partir do convite para participar do evento Processos Públicos, no
Paço das Artes, esta edição ocorreu na fronteira entre a Cidade Universitária e
o Jardim São Remo, Zona Oeste da cidade de São Paulo, na qual foram concebidas
performances como Univercité e Roupa Suja. A edição de Perfografia#6 foi
realizada nos meses de outubro e novembro de 2012, como proposta de curso de
extensão vinculado ao programa de graduação e pós-graduação do Instituto de
Artes da UNESP, a convite da professora doutora Carminda Mendes André, no
bairro da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. Ainda este ano, o Coletivo
Parabelo propôs a oficina Perfografia – Performance como Cartografia e
Performer como Cartógrafo no Corpocidade 3, em Salvador, na FAU-UFBA.
Apresentou a performance Gentrificação no Festival Baixo Centro, na região
central de São Paulo e participou do II Circuito Regional de Performance
BodeArte, em Natal. Realizou o Perfografia#7 na Semana Experimental Urbana
(SEU), que ocorreu em novembro, no centro da cidade de Porto Alegre, junto com
os artistas Jota Mombaça, Fabrício Carvalho e o Coletivo Couve com Sabão. Foi
um dos contemplados pelo Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua 2012.
Em janeiro
de 2013 participou do 8º Encontro Internacional do Instituto Hemisférico de
Performance e Políticas, no Grupo de Trabalho intitulado Quem somos nós na
performance na América Latina, coordenado por Lúcio Agra. Neste ano integrou a
programação do Bom Retiro ao Meio Dia, promovida pelo SESC Bom Retiro com as
performances Negócio e Tramacidades. Realizou o Perfografia#8 em Pirituba,
junto ao Sarau Elo da Corrente com performances como Queixa e Nossa Senhora da
Feira ou Africanizando Marcia X. Participou da mostra Zonas de Compensação, em
abril de 2013, organizada através de iniciativa do projeto de pesquisa R.U.A.:
Realidade Urbana Aumentada Cartografias Inventadas, vinculado ao Programa de
Pós Graduação do Instituto de Artes da UNESP, realizando o
Perfografia#9_Perdizes com a apresentação da performance Invisibilidade
Pública#2_Homo lumpens. Neste mesmo ano, participou do 5º Encuentro de Acción
en Vivo y Diferido, realizado em Bogotá, na Colômbia, entre os dias 1 e 13 de
junho, através da exibição de vídeo com registro da performance Animal
Laborans. Realizou em Itaquera, a edição do Perfografia#10, concebendo
performances como Disneylandização Urbana e Apagar os Rastros Recolher os
Restos. Durante o mês de agosto concebeu performances como Rua de Brincar e
(Com)domínio, no Perfografia#11_Capão Redondo. No mês seguinte realizou o
Perfografia#12_Jaçanã, apresentando performances como Lava-Rápido e Corpo Delito.
Foi um dos coletivos selecionados para compor a publicação Evocações da Arte da
Performance (2010-2013), produzida trienalmente pelo Instituto de Artes de
Inhumas. Ainda este ano foram finalizadas três pesquisas relacionadas ao
trabalho do coletivo: Errar/Performar: Performador como Errante, Performance
como Errância, por Diego Alves Marques sob orientação da Profa. Dra. Maria
Gabriela Imparato, A performatividade como atrator para o encontro entre teatro
e performance, por Valéria Ribeiro Ferreira sob orientação do Prof. Dr.
Cassiano Sydow Quilici, , ambos bolsistas do programa de iniciação científica
da PUC-SP; e Adote o Artista não deixe ele virar Professor: Reflexões em torno
do Híbrido Professor Performer, por Denise Pereira Rachel sob orientação da
Profa. Dra. Carminda Mendes Andre, dissertação de mestrado vinculada ao
programa de pós-graduação do Instituto de Artes da UNESP.
Em fevereiro de 2014,
o coletivo participou do evento “SP na Rua” junto à plataforma LAÇO, através da
exibição de registro em vídeo da performance Animal laborans, realizada no
centro de São Paulo, em 2012. Em agosto de 2014, este vídeo foi selecionado
para participar da mostra de performance arte
Convergências, realizada no SESC Palmas em Tocantins. Em Julho e
Dezembro de 2014 realizou a performance Enquanto o Amontoado de Escombros
Cresce Até o Céu no TUCA Arena em São Paulo.